segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Queria saber assobiar, só de farra, apesar do meu francês estar fraco. Nunca gostei muito de Lobão, mas adoro festa junina e seus docinhos. A lua me fascina, as estrelas mais ainda, sendo que eu nunca gostei de receber rosas - elas são mórbidas, sei lá- mas amo tentar fazer poesia. Gosto de pessoas, e também dos animais, cara, só que eu sou uma pedrinha dormindo, não acordo de jeito nenhum. Dançar é catártico, e é por isso que tomo suco de clorofila com menta. Fotografias são as pinturas de uma nova Era, e eu tenho um Eu-etílico chamado Ana Cecília. Sempre faço amizade com pipoqueiros de rua, jornaleiros, leiteiros, garçons e é por isso que eu não assino a Época. Eu gosto de arte, é, talvez nunca tenha tido medo do escuro, nem quando criança. Criança, que palavra mágica. Como gosto de criança, e não só num sentido romântico, ora bolas, não sou tão fã de sorvete. Carinhos, sorrisos, e todas as cores que a vida dá, junto tudo no bolso da calça quando eu posso, misturo sem querer com a embalagem que ficou lá do bombom já comido para que as coisas fiquem com cheirinho de chocolate. Se deixar falo mais, falo pouco? falo muito? SINTO demais. Mas no fim, adoro elas, as palavras...palavras, o que são elas...
domingo, 12 de agosto de 2007
Um ser, a luz, e o vermelho.
Fleetwood Mac- Gipsy
So I'm back...to the velvet underground
Back to the floor....that I love
To a room with some lace and paper flowers
Back to the gypsy...that I was...to the gypsy...that I was...
And so it all comes down to you
Well you know that it does, well....
Lightning strikes, maybe once, maybe twice
Oh...and it lights up the night
And you see your gypsy....
You see your gypsy.....
To the gypsy...that remains....
Faces freedom...with a little fear....
I have no fear....I have only love
and if I was a child...and the child was enough.....
Enough for me to love....
Enough to love..... (continua)
Identifico-me muito com essa música... de vez em quando, sabe, volto a ser cigana...
Sofro ao pensar no futuro. Difícil explicar. E vejo o amor muito vermelho, mas só vermelho.
Acho que só uma pessoa será capaz de entender isso que eu estou dizendo, a respeito do "ser vermelho".
Você, nesse momento, é luz, para mim. Mas tudo é tão vermelho...
Quero me entender com você.
Te adoro.
So I'm back...to the velvet underground
Back to the floor....that I love
To a room with some lace and paper flowers
Back to the gypsy...that I was...to the gypsy...that I was...
And so it all comes down to you
Well you know that it does, well....
Lightning strikes, maybe once, maybe twice
Oh...and it lights up the night
And you see your gypsy....
You see your gypsy.....
To the gypsy...that remains....
Faces freedom...with a little fear....
I have no fear....I have only love
and if I was a child...and the child was enough.....
Enough for me to love....
Enough to love..... (continua)
Identifico-me muito com essa música... de vez em quando, sabe, volto a ser cigana...
Sofro ao pensar no futuro. Difícil explicar. E vejo o amor muito vermelho, mas só vermelho.
Acho que só uma pessoa será capaz de entender isso que eu estou dizendo, a respeito do "ser vermelho".
Você, nesse momento, é luz, para mim. Mas tudo é tão vermelho...
Quero me entender com você.
Te adoro.
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Os nossos elementos
A paixão é o fogo. A razão é a terra, o chão. O amor é um mar aberto de infinitos horizontes. E a vida é o vento que passa por eles.
Prazo de validade.
Previsão, previsão, porque você existe?
A angústia sob o futuro poderia ser neutra, mas ela tem uma cor berrante, encomoda os olhos. Não queria prever, mas ao mesmo tempo queria, só que esse querer traz medo, o que eu não queria.
Querer ou não querer? eis a questão.
Previsão- o querer- questão.
O que queremos?
Saber do futuro antes, para querer algo agora. A segurança da previsão. Futuro- antes- agora. Futuro, passado, presente. O que é o tempo quando não se prevê? Desordenado.
__ Como eu queria uma previsão! - isso é tão classe média.
A angústia sob o futuro poderia ser neutra, mas ela tem uma cor berrante, encomoda os olhos. Não queria prever, mas ao mesmo tempo queria, só que esse querer traz medo, o que eu não queria.
Querer ou não querer? eis a questão.
Previsão- o querer- questão.
O que queremos?
Saber do futuro antes, para querer algo agora. A segurança da previsão. Futuro- antes- agora. Futuro, passado, presente. O que é o tempo quando não se prevê? Desordenado.
__ Como eu queria uma previsão! - isso é tão classe média.
domingo, 5 de agosto de 2007
Boa noite.
Queria comentar do seu cabelo, da florzinha no canto da orelha, mas já estava tarde e daí fica uma coisa de gente que não tem educação isso de, Me diz um segredo?
Só que esse silêncio da falta de continuidade me aperta. Interromper o que parecia já ter começado a sair me irrita. Empedir alguma coisa que tava pra acontecer. Ela já está acostumada com isso vai, eu sou assim e ela gosta. Senão ela não estaria com esse olhar de espera, doida pra saber o que estava pra ser dito. Posso dizer qualquer outra coisa, eu já a tenho.
Você não vai dizer nada? É dificil isso quando te pressionam, calma, é só falar qualquer coisa, só fingir que não é o caso, como que se faz pra não , sei lá, às vezes o problema, eu acho, sabe, que, às vezes, é , pode ser que não, mas às vezes, sabe , acho que o problema sou eu..
É, eu sei. Tudo isso em um segundo. Eu pareço um móbile de pensamentos em um furacão. Pra que tanto se no fim, eu sei, ela não vai resistir. Ela está tão debilitada, o amor pra ela não passa de uma palavra vermelha e distante. Desisto de toda a resistência só de ver esses olhinhos debilitados e sem esperança.
Hoje eu descobri que estou apaixonado por você. Só porque o céu passou do cinza para o azul. Foi uma boa sexta, as ruas estavam abertas e vazias, não havia mais jogo de paixão. Naquela rua de são nicolau. Eu acredito em são Nicolau, é um tipo diferente de papai noel. E quero que você acredite, não só nele. Pare de ter esse medo. O amor não é só vermelho, ele tem todas as cores. E você, combina tanto com ele... se você fosse uma cor, você seria todas. Você seria ele, o amor, pra mim.
Eu poderia escrever incontáveis versos sobre a sua hesitação, e poderia fazer ainda mais versos só sobre essa sua florzinha no canto da orelha.E ser tão piegas que nem eu mais conseguiria me aguentar. Queria ser piegas sem me recriminar. Sou tão piegas que a única coisa que eu quero nesse momento, não é nem consumar esse lance, é só assistir ao seu adormecer, ao momento em que seus olhinhos debilitados finalmente descansam de toda essa falta de esperança.
Posso ficar escutando esse ruído quieto que o silêncio faz quando nos esforçamos a escutá-lo - dizem que é o som dos espíritos, mas tem vezes que acho mesmo que são as antenas de telefonia móvel, um dia ainda vou ter câncer por causa disso.
Pronto, beijei. Acho que isso acabou dizendo tudo o que eu quis dizer. Que esses lábios pós-larica tenham algo a dizer. E que façam os olhos dela fecharem. Ela beija de olhos fechados. Talvez eu possa fazer com que ela veja pelo menos mais uma cor além do vermelho. Agora eu posso ter câncer, sei lá, pode acontecer qualquer coisa comigo. Só porque eu pude ter esse momento uma vez.
É bom ver cores de olhos fechados.
.Esse conto é fruto de um exercício dadaísta realizado por duas pessoas no que é considerado por mim o cúmulo de um diálogo pós-moderno: o msn.
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