sexta-feira, 27 de julho de 2007
Ao meu amigo.
Do novo amor
Você está diferente, mais sorridente...
E quando ri, o riso é mais largo.
Até aprendeu a dar abraço.
Você nunca teve talento pra bobo da corte,
Mas que tá bobo hein...
Eu sei que alguma coisa aconteceu...
Uma certa tempestade linda e carregada de energia
Caiu no teu mar
Agora que você gostou de fotografá-la, agora que você fotografou para a memória,
Não quer saber de outro porta-retrato que não seja o teu coração.
Moço sensível... meu amigo,
Que sejas muito feliz nessa nova aventura,
Você deve expandir teu ser humano que existe nessa criatura,
Mas sem perder a tua doçura...
Viva,
Pra depois contar,
O que não deixa de ser um viver.
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Cores de uma vida (e pela eternidade...)
Não sejas o de hoje.
Não suspires por ontens...
não queiras ser o de amanhã.
Faze-te sem limites no tempo.
Vê a tua vida em todas as origens.
Em todas as existências.
Em todas as mortes.
E sabes que serás assim para sempre.
Não queiras marcar a tua passagem.
Ela prossegue:
É a passagem que se continua.
É a tua eternidade.
És tu
Cecília Meireles
domingo, 22 de julho de 2007
Todos os Sentidos sentidos.
Na manhã de hoje, minha irmã caçula, em seus frescos dezesseis anos, ensinou-me algo interessante. Ensinou que nossos sentidos (quando os possuímos) funcionam por meio de um sistema individual de distribuição de atenção. Se você se pegar "hipnotizado" por alguma imagem (aquela famosa cara de paisagem...), por exemplo, todos os sons que a cercam não farão muito sentido para você, pois não estarão sendo "escutados", na verdade. Eles passarão a compor aquela imagem, como se os sons estivessem transformando-se em imagens, e não continuassem sendo sons. Se você prestar muita atenção ao gosto daquela comida que no momento você come, provavelmente você não terá precisão naquele mesmo instante a respeito do cheiro daquela comida. Você esquecerá do seu olfato durante aquele segundo de sabor.
Bem, claro que minha irmã se baseou em suas experiências e não em teses de doutorado. Mas não é que eu concordo com isso?
Comecei a tentar recordar alguma situação em que pude experimentar todos os sentidos ao mesmo tempo. Gostosa experiência seria essa. Ou não. Enfim, não consegui lembrar. Nada. " Será essa uma das cores sem nome? ". Daí indaguei se isso era possível. Biologicamente possível, digo.
Mas aí resolvi me dissociar do pensamento científico. Consegui lembrar uma resposta vinda de um amigo (sendo que essa resposta não se derivava de uma pergunta minha. Passou a ser resposta agora, somente.). Ele só estava discursando sobre o sentir. Lembro que em sua fala havia a palavra orgasmo.
Vejo uma cor de satisfação.
Bem, claro que minha irmã se baseou em suas experiências e não em teses de doutorado. Mas não é que eu concordo com isso?
Comecei a tentar recordar alguma situação em que pude experimentar todos os sentidos ao mesmo tempo. Gostosa experiência seria essa. Ou não. Enfim, não consegui lembrar. Nada. " Será essa uma das cores sem nome? ". Daí indaguei se isso era possível. Biologicamente possível, digo.
Mas aí resolvi me dissociar do pensamento científico. Consegui lembrar uma resposta vinda de um amigo (sendo que essa resposta não se derivava de uma pergunta minha. Passou a ser resposta agora, somente.). Ele só estava discursando sobre o sentir. Lembro que em sua fala havia a palavra orgasmo.
Vejo uma cor de satisfação.
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